sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Memorial- Elizângela Sales Brito
O curso com certeza proporcionou mudanças na minha prática, já que me fez perceber a utilização dessas tecnologias de uma forma mais abrangente e de como eu posso utilizá-las para melhorar a minha prática.
Antes do curso, eu utilizava as tecnologias de forma restrita, usava a internet apenas para pesquisa, na sala de aula se usava poucos recursos tecnológicos. Mas agora, tenho a consciência que devo incorporar esse novo mundo, continuar estudando, pesquisando e jamais me intimidar com as novidades que ainda irão aparecer, porque está atitude será de suma importância para a minha profissão.
Currículo e tecnologia
Diante disso a sociedade atual se depara com várias mudanças, de conceitos, de valores e também podemos citar as mudanças tecnologias, que não podemos pensá-las separadas do currículo. Segundo Paulo Freire, Há necessidade de sermos homens e mulheres de nosso tempo e empregarmos tosos os recursos disponíveis para dar o grande salto que a nossa sociedade está a exigir. Portanto, não a como ignorar todas essas transformações, onde a escola precisa se redescobrir. Os recursos tecnológicos, as hipermídias, trazem mudanças na forma de ensinar e de aprender, na utilização de muitos recursos, onde os alunos aprendem de uma forma dinâmica, interagindo com o meio em que vive, o professor deixa de ser um transmissor do conhecimento passando a ser um mediador.
Diante de tantas mudanças, o aluno deve aprender de forma crítica, que aprenda- fazendo. Sendo assim, o desenvolvimento de projetos no âmbito do currículo permite que o aluno possa investigar, produzir e refletir, construindo seu conhecimento. Mas para que isso venha acontecer o professor deve fazer a mediação pedagógica, sendo também investigativo e flexível, possibilitando mudanças na forma de ensinar.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Pensando sobre possíveis mudanças e contribuições das tecnologias.
Quando se pensa em tecnologias, vem logo a palavra mudança, onde acontece de forma acelerada e dinâmica. Essas mudanças estão inseridas na sociedade e os nossos alunos estão se apropriando cada vez mais rápido desse novo conhecimento. A escola ainda está aquém dessas mudanças, o sistema educacional ainda não incorporou essas mudanças em seu currículo, há ainda, educadores que não se apropriaram dos mecanismos tecnológicos mais simples, como exemplo o manuseio de um computador.
Sem dúvida as novas tecnologias podem ser aliadas do processo educacional, há conteúdos que não poderiam ser ensinadas sem o seu uso, como exemplo, a explicação de um conteúdo de biologia em que o aluno poderá observar a divisão de uma célula e muito mais, a forma de ensinar irá mudar, o aluno estará interagindo com o seu aprendizado, potencializando o seu conhecimento.
Mas, devem-se tomar alguns cuidados, essas tecnologias devem estar a serviço do conteúdo, não deve ser utilizada apenas para uma aula mais divertida, ou utilizar um filme apenas para tapear uma aula que não foi bem planejada. Portanto cabe ao educador estar buscando metodologias que utilizem o computador e outros recursos como ferramenta pedagógica que auxilia no processo de construção do conhecimento, neste momento, o computador é um meio e não um fim, devendo ser usado considerando o desenvolvimento do currículo.
Nesse sentido, o computador transforma-se em um poderoso recurso de suporte à aprendizagem, com inúmeras possibilidades pedagógicas, mas o professor ainda é um mediador, daí a importância de se quebrar a barreira existente entre a escola e esse mundo tecnológico que está tomando de conta da sociedade.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Pedofilia...
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Eu já li e recomendo...Estou esperando as sua sugestões. Um abraço!.
O maior vendedor do mundo - OG Mandino
- Analisar seu próprio comportamento, que pode estar levando seu filho a rebeldia;
- Acabar com discussões, avaliando a tensão no relacionamento com os filhos.E muito mais.
terça-feira, 8 de junho de 2010
Planejando com Hipertexto
Planejamento
Escola Estadual Brasil
Disciplina: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências e Artes
Ano: 2º ano do Ensino Fundamental
Duração da Atividade: 2 aulas de 50 minutos ( Ciências)
Elizângela Sales Brito
Observação (Está é uma atividade que poderá ser trabalhada de forma interdisciplinar, englobando todas estas disciplinas, mas que irei enfocar mais a de ciências)
Língua Portuguesa: Informações implícitas e explícitas do texto (Refletir sobre a atitude de influenciar com as opiniões alheias se desvalorizando)
Matemática: Quantidades, formas geométricas, lista temática (animais domésticos e silvestres
Arte: Ilustrar através de desenho os animais ou confeccionar uma centopéia com matéria reciclável. Tampinha de garrafa pety., Dramatização da historinha.
Eixo Temático: Vida e meio ambiente
Objetivo da Aula: Refletir sobre as diferenças existentes entre o animais.
Competências: Compreender a natureza como um todo dinâmico
Habilidades:
- Identificar as diferenças entre os animais baseadas na cobertura do corpo
- Identificar animais domesticados e animais silvestres
Conteúdo programático:
◦Características gerais dos animais
◦Animais silvestres e animais domesticados
Situação Didática para a aula de ciências:
1º momento: (Na aula de língua Portuguesa)
Fazer a apresentação e a leitura em PowerPoint do livro a Zeropéia para as crianças, explorar o título, as gravuras, os animais. Informações explicitas e implícitas contidas no texto.
(Herbert de Souza – BETINHO)
Ia uma centopéia com suas cem patinhas pelo caminho quando topou com uma barata.
Vendo tantas patinhas num bicho só, a barata ficou boquiaberta:
-Mas Dona Centopéia pra que tantas patinhas? A senhora precisa mesmo delas? Olha, eu tenho só seis e são mais do que suficientes! Posso fazer tudo, correr, trepar nas paredes, me esconder nos buracos. Ninguém consegue me acertar na primeira, nem na segunda chinelada!
- É – respondeu a centopéia -, eu não havia pensado nisso! E olha que tenho essas cem patinhas desde que nasci cinqüenta de um lado e cinqüenta do outro...
- Como à senhora faz quando tem uma coceira? – perguntou a barata - Já imaginou o trabalhão, coçando daqui e dali sem parar? Deve ser um inferno ter tantas patinhas! Por que a senhora não amarra noventa e quatro e fica com seis como eu? Vai ficar muito mais fácil e a senhora vai poder inclusive correr muito mais, como eu.
A centopéia nem pensou e amarrou as noventa e quatro patinhas. Doeu um pouco com todos aqueles nós, mas era necessário, e continuou a andar.
Lá na frente se encontrou com um boi.
Quando o boi viu a centopéia andando com seis patas ficou intrigado:
- Dona centopéia por que seis patas? Para que tantas? Olhe, eu só tenho quatro e faço o que quero! Corro, participo de touradas, pulo cerca quando quero, sou forte e todo mundo me admira! Por que a senhora não amarra mais duas patinhas e fica com quatro? Vai ficar mais ágil e vai correr tanto quanto eu...
A centopéia amarrou mais duas patinhas. Doeu um pouco, já estava quase dando cãibra,
mas era necessário, e continuou a andar.
Lá mais na frente, já andando com certa dificuldade, a centopéia se encontrou com
o macaco.
Quando o macaco viu a centopéia andando com quatro patas, ficou curioso.
Olhou bem, contou e recontou, e não se conteve:
- Mas... Dona centopéia, por que tanta pata se a senhora pode andar com apenas duas, como eu?Veja como eu faço: pulo de galho em galho, corro, ninguém me pega nesta floresta. Por que a senhora não amarra mais duas patinhas e fica assim, como eu?
A centopéia nem pensou e amarrou mais duas patinhas. Agora só tinha duas patinhas livres, poderia viver em paz, como a maioria dos bichos da floresta, e se parecia até com as pessoas, podia até pensar em ter nome de gente, como Maria ou Florinda.
E continuou a andar, com muita dificuldade, mas tranqüila. Havia seguido todos os conselhos que recebera pelo caminho.Velhos tempos aqueles em que tinha cem patinhas livres!Quanto trabalho à toa! E continuou a andar.
Mas lá na volta do caminho, de repente, viu a dona cobra!
A centopéia sentiu um friozinho na barriga.
- I! – pensou ela – a dona cobra nem patas têm!
Não deu outra. Quando a cobra viu a centopéia com suas duas patinhas, foi logo parando
e dizendo:
- Por que andar com essas duas patas num corpo tão comprido e desajeitado? Será que você não sente que está sendo ridícula andando só com duas patas? E, afinal de contas, pra que patas pra andar? Não vê como eu corro, escapo, ataco, meto medo, serpenteio, subo em árvores e até nado sem patas? Por que não completa a obra e amarra tudo de uma vez?
A centopéia então, amarrou as suas últimas patinhas, pensando que podia ser que nem a cobra. E não podia. Ali mesmo ficou pedindo socorro e gritando por todos os bichos da floresta:- Ei, dona barata, seu boi, seu macaco, dona cobra! Venham me ajudar! Não consigo mais andar! Eu, que tinha cem patinhas, deixei de ser uma centopéia e acabei virando uma zeropéia!A turma da floresta, pra concertar a situação, teve então uma idéia, a de fazer um carrinho bem comprido para a centopéia poder se locomover. A centopéia ia virar a primeira zeropéia motorizada da floresta!
- Mas como é que eu vou dirigir esse carro se não tenho mais patinhas?
Foi um drama! Os bichos foram logo discutindo:
- A barata dirige, pois foi ela quem mandou amarrar noventa e quatro patinhas de uma só vez!
- Não, não, não! Dirige o boi, que mandou amarrar mais duas patas!
- Melhor o macaco, que mandou amarrar mais duas.
- Negativo! Dirige a cobra, que mandou amarrar tudo. Até que a centopéia se deu conta, pensou bem pensado e disse para todo mundo:
- É, gente, a culpa é minha! Eu não devia ter escutado essa conversa fiada de amarrar patinhas! Eu não sou barata, não sou boi, não sou macaco e nem cobra; eu sou é eu mesma, uma centopéia que quase virou uma zeropéia.
A centopéia agradeceu o carrinho, mas, mandou a bicharada desamarrar todas as suas patinhas. E decidiu que o mais importante era ser ela mesma e ter as suas próprias idéias na cabeça...
2º momento: Instigar os alunos sobre o seu conhecimento prévio, quais os animais que eles conhecem? Quem tem animais em casa. Depois, irá dividir a turma em 5 grupos:
2-Formiga
3- Boi
4- Macaco
5- cobra
5- Barata
Após a divisão dos grupos propor aos alunos que façam pesquisas sobre as características físicas de cada grupo, cobertura do corpo ( pelo, casco, penas...) Pesquisar gravuras de animais com cada característica, dizendo quais são silvestres e quais podem ser domesticados.
3º momento: montar cartaz com ajuda da professora, fazer a exposição.
Avaliação:
Avaliar através das pesquisas se os alunos obtiveram a compreensão de que há vários tipos de animais, suas características e se conseguem distinguir quais animais podem ser criado em casa e quais devem ficar na floresta.
Avaliar a socialização do trabalho em grupo.
Recursos utilizados: Revistas, tesouras, colas, data show, computador,(ou laboratório de informática) lousa, cartolina. Fita adesiva.
Bibliografia:
Livro: A zeropéia – Herbet de Souza (Betinho), livro didático
HTTP://contadoradehistórias,blogspot.com/2008/01contando-zeropéia.hotmail
HTTP// videolog.uol.com.bras crianças e os animais
domingo, 6 de junho de 2010
Leia e reflita
Se as crianças vivem ouvindo críticas, aprendem a condenar.
Se convivem com a hostilidade, aprendem a brigar.
Se as crianças vivem com medo, aprendem a ser medrosas.
Se as crianças convivem com a pena, aprendem a ter pena de si mesma.
Se vivem sendo ridicularizadas, aprendem a ser tímidas.
Se convivem com a inveja, aprendem a invejar.
Se vivem com vergonha aprendem a sentir culpa.
Se vivem sendo incentivadas, aprendem a ter confiança em se mesmas.
Se as crianças vivenciam a tolerância, aprendem a ser paciente.
Se vivenciam os elogios, aprendem a apreciar.
Se vivenciam a aceitação, aprendem a mar.
Se vivenciam a aprovação, aprendem a gostar de si mesmas.
Se vivenciam o reconhecimento, aprendem que é bom ter um objetivo.
Se as crianças vivem partilhando, aprendem o que é generosidade.
Se convivem com a sinceridade, aprendem a veracidade.
Se convivem com equidade aprende o que é justiça.
Se convivem com a bondade e com a consideração, aprendem o que é respeito.
Se as crianças vivem com segurança, aprendem a ter confiança em si mesmas e naqueles que as cercam.
Se as crianças convivem com afabilidade e a amizade, aprendem que o mundo é um bom lugar para se viver.
Dorothy Law Nolte.
domingo, 30 de maio de 2010
Podemos considerar que os hipertextos sempre existiram, através da linguagem da escrita formal, os textos manuscritos podem trazer citações, referências, notas de roda pé, que permite ao leitor buscar outras fontes de pesquisa que possam auxiliar no entendimento do texto lido.
Mas, com as mudanças tecnológicas, entende-se por hipertexto um texto eletrônico, onde se configura uma nova forma de escrita e consequentemente de leitura. Segundo o dicionário Aurélio, ele descreve hipertexto, como sendo um conjunto de blocos mais ou menos autônomos de textos apresentado em meio eletrônico computadorizado e no qual associam-se entre si diversos elementos, como: palavras, imagens, sons vídeos e outros.
Este tipo de texto permite que o leitor possa intervir diretamente entre eles, escolhendo seu próprio percurso de leitura, sem seguir uma sequência predeterminada. E ao utilizar esta ferramenta podemos perceber que realmente o hipertexto é uma nova forma de escrita e de leitura como foi citado acima. A leitura torna mais dinâmica e prazerosa, onde, nos permite contextualizar-la conforme vão surgindo as dúvidas, onde os vídeos, imagens e sons e muitos outros vão surgindo através de cada link clicado pelo leitor.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Quem sou como professor e aprendiz
Temos que lidar com os novos saberes, com a condição social de hoje, com a tecnologia e principalmente estarmos preparados a desenvolver novas competências cognitivas para ensinar e aprender. Como professor, creio que, já devemos ter a convicção de que precisamos estar em constante aprendizado, à formação continuada deve ser constante.
Diante de tantas mudanças, a forma de aprender do aluno mudou, portanto precisamos mudar a nossa forma de ensinar, incorporando as novas descobertas tecnológicas ao conteúdo e na forma de transmiti-las aos nossos alunos. Sem dúvida, todas essas mudanças, geram inseguranças, a relação da escola com tudo o que é novo, ainda é bastante conflituosa, portanto exige um novo perfil de educador.
Na minha prática tenho a convicção de que preciso ter este novo perfil de educador, portanto, busco ser organizada, criativa, curiosa e estar disposta a buscar as mudanças, compreendendo e interagindo com os meus conhecimentos já adquiridos.
Mais que ser mediadora do conhecimento eu tenho que ser “um aprendiz”, principalmente na função que atuo que é na coordenação pedagógica, que passa para o sentido mais amplo, onde tenho que pensar nos professores e nos alunos, como está acontecendo esta troca de conhecimento, dentro do ambiente “sala de aula”. Todas estas mudanças causam receio e insegurança, mas como profissional da educação estou aberta a aquisição de novos conhecimentos para aperfeiçoar ainda mais a minha “práxis”.